A mesa redonda conta com a presença dos músicos Caio Lima e Júlio Morais e mediação de Marcelo Sena e Márcio Andrade
Como funciona o processo criativo para sonoplastia e trilha sonora para teatro e dança? Como os músicos podem potencializar as imagens e movimentos propostos em um espetáculo? Como se dá a formação dessa categoria?
Para destrinchar essas e outras perguntas, os apresentadores Marcelo Sena e Márcio Andrade conversam com os músicos Caio Lima e Júlio Morais, que se dividem entre a produção de teatro, dança e audiovisual de formas bastante diversificadas. O resultado dessa conversa está no nosso podcast #10 – Sons ao Redor do Movimento
Pensamos nesse tema com a intenção de realizar uma série de programas para debater as questões que permeiam os elementos da criação de um espetáculo. Geralmente, quando se fala em artes cênicas no senso comum, nossa tendência termina destinando mais atenção a figuras como diretor, ator e dramaturgo, deixando de lado, muitas vezes, essas figuras consideradas mais “coadjuvantes” no processo criativo.
E a nossa intenção com esse programa é justamente visibilizar as questões que atravessam o processo criativo do sonoplasta junto a essas outras figuras, procurando entender de que matéria-prima estamos falando quando falamos do uso do som (e do silêncio, muitas vezes) em uma obra cênica.
Estas são algumas das questões que são tratadas no debate que pode ser conferido AQUI.
Sobre Caio Lima
Mestrando em Comunicação (PPGCOM/UFPE), com pesquisa envolvendo as relações entre música e ruído. Graduado em Música (UFPE) e integrante da banda Rua, que conta com dois álbuns Do Absurdo (2011) e Limbo (2014). Nas áreas de teatro e dança, atuou como colaborador na Cia Etc criando trilhas sonoras para espetáculos (Dark Room) e videodanças (Rebu e Bokeh) por meio de projetos de pesquisa como Audiodança a ventura do corpo no som que dança e Contribuições entre o corpo e o vídeo. No Coletivo Lugar Comum, atuou como compositor de trilha sonora para espetáculos como Topografias do Feminino, Segunda Pele e Motim.
Sobre Júlio Morais
Músico, produtor musical, arranjador, técnico de som e de quebra, formado em Design Gráfico e fotógrafo. Seu primeiro álbum, Para Que Você Me Veja, lançado em 2013, tem participações especiais de Fábio Trumer e Ylana Queiroga. Além da sua carreira solo, integra, desde 2014, o projeto Tim Tim Por Tim Tim, voltado para o público infantil, em que mescla canções de própria autoria a outras com Gabi Barreto, do Gabi Por Aí. Compôs trilhas para espetáculos de teatro como De Íris ao Arco-Íris, de Jorge de Paula, e de dança como Jandira, de Kleber Lourenço, Tempo Fragmento e Encontro oposto – três movimentos em um ato, de Ivaldo Mendonça, e Be – um experimento quântico, da Compassos Cia. de Danças.
Sobre o Quarta Parede
Atuante desde abril de 2015, o site Quarta parede foi criado pela produtora de conteúdo Combo Multimídia e incentivado desde seu início pelo Funcultura, investindo na comunicação multimídia para fomentar debates em torno de uma série de questões que atravessam o fazer cênico. Criado em dupla pelo pesquisador e produtor multimídia Márcio Andrade e pelo ator e iluminador João Guilherme de Paula, o projeto partiu de uma lacuna na divulgação dos espetáculos da cidade para investir em seu principal diferencial: a linguagem multimídia. Investir na criação de podcasts (programas de rádio para internet), em formato de mesa redonda e mediados pelo Prof. Dr. Bruno Siqueira e o artista da dança Marcelo Sena, e videocasts (vídeos curtos para plataformas como Youtube) sobre diversos aspectos que atravessam o fazer cênico na cidade, certamente, é um dos principais diferenciais do site.
Para mandar sugestões de temas a serem debatidos no site, basta enviar e-mail para contato@4parede.com ou mensagem na fanpage fb.com/4parede.